JORNAL VERA CRUZ
Contrariando a vontade popular, STF determina que o voto impresso é inconstitucional
Processo ocorrido às pressas, com relatoria do Ministro Gilmar Mendes, derruba referendo de vontade popular pela votação em cédula de papel
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Foto: Cristiano Mariz / Reprodução
Mais uma vez a suprema corte brasileira age ativamente para derrubar a vontade popular exercida em voto e manifestação. Nesta última segunda-feira (14 de setembro), de forma completamente autoritária e forçada, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formara maioria para declarar inconstitucional a regra de 2015 que permitia a impressão do voto nas eleições.
Em junho de 2018, O STF tinha decidido de forma provisória barrar a medida. Porém agora, de forma completamente arbitrária e degenerada, os ministros analisaram o conteúdo da ação, apresentada pela Procuradoria-Geral da República.
Até o momento, prevalece o entendimento do ministro Gilmar Mendes, relator da ação, segundo o qual a medida “viola o sigilo e a liberdade do voto”. O mesmo era favorável ao voto impresso, há dois anos atrás.
Acompanharam o voto do relator os ministros Alexandre de Moraes, Marco Aurélio Mello, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Cármen Lúcia.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, também votou pela inconstitucionalidade da medida e defendeu o atual modelo.
Conforme Barroso, não há demonstração de fraude em razão do uso das urnas eletrônicas. “Esse modelo de votação, introduzido aqui há mais de vinte anos, fez com que o Brasil se tornasse referência mundial no assunto”, observou o minístro em seu voto.
A suprema corte que não respeita a vontade popular exercida através de referendos, abaixo-assinados e mesmo votos parlamentares pela adoção do voto impresso (como uma alternativa de comprovar o voto individual, em decorrência da total falta de segurança e violabilidade já comprava da ineficaz urna eletrônica), também é a mesma que promove a liberação de corruptos, hipócritas, e até mesmo assassinos de dentro das grades.
Para que estes, no próximo processo eleitoral, estejam se candidatando aos mais deferentes cargos públicos. Por sua vez, estarão com seus rostos “pintados” nas mesmas urnas eletrônicas completamente fraudáveis as quais os togados dizem ser o melhor modelo de votação do mundo.
Enquanto que uma cédula que comprova a votação do indivíduo (impedindo que sua escolha seja revertida para um candidato que não era de sua escolha, como um verdadeiro cabresto) é algo completamente proibido.
Brasil, o país onde os reis da corrupção e da canalhice escravizam até a vontade da população.