Mercosul negocia acordo para livre comércio de automóveis
O esperado é que em 15 anos após entrada em vigor do acordo Mercosul-UE as taxas sejam totalmente zeradas
Os países do Mercosul trabalham para chegar a um entendimento para o livre-comércio de automóveis dentro do bloco antes que as taxas para a União Europeia fiquem zeradas.
O próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, citou, em seu primeiro discurso à frente da presidência temporária do Mercosul, na quarta-feira (17), que a inclusão de automóveis e açúcar na união aduaneira é uma das prioridades da gestão brasileira no bloco.
“Esse é um entendimento tanto do Brasil quanto da Argentina”, apontou uma fonte ao jornal Estadão.
O acordo, contudo, é costurado com calma.
Além de ser um tema sensível dentro do bloco, a ideia é não anunciar nada antes das eleições na Argentina, que ocorrem no final deste ano.
A Fiat no Brasil apresentou o projeto de uma chave de carros equipada com um bafômetro que não liga o carro se o motorista –ou quem assoprar o dispositivo– tiver resquícios de álcool no hálito.
Intitulado Safe Key, o protótipo faz parte de uma campanha de conscientização pelo fim da condução alcoolizada, que causa milhares de acidentes anualmente só no Brasil.
Se o usuário tiver bebido, a chave –que se conecta a um smartphone por bluetooth– aciona um aplicativo de táxi pelo celular.
“Sabemos que só esse produto não vai resolver todo o problema, mas fazer o usuário pensar duas vezes tem potencial para salvar vidas”, disse João Ciaco, chefe de marketing da Fiat Chrysler no Brasil, em comunicado.
A empresa diz que a “chave-bafômetro” chegará ao mercado no ano que vem.
“Quem sabe, dentro de alguns anos, a Safe Key não se transforma em um item obrigatório de segurança”, disse Fred Saldanha, chefe criativo da agência Isobar, responsável pela campanha.
Segundo a assessoria de imprensa da Fiat, o projeto do produto está em fase de estudo e ainda não há uma definição do formato final da chave, apesar de sugerir que o botão para abertura das travas do carro estará presente nela.
No vídeo em que apresenta o projeto, a companhia levanta a possibilidade de o dono do carro “trapacear” e pedir para que outra pessoa dê partida no automóvel.
Mas, questiona, “e se um acidente acontecesse com seu amigo?”
Valor venal que consta no carnê deste ano é maior que o de 2014 em alguns casos, contrariando a desvalorização natural dos veículos
Com a primeira data de vencimento prevista para o próximo dia 6, o imposto teve sua alíquota reajustada em 40% neste ano – Foto:- Daniel Castellano/Gazeta do povo
Assim como ocorreu em 2014, os contribuintes paranaenses voltaram a reclamar do valor venal dos automóveis usado na base de cálculo do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), cuja tabela de pagamento começa na semana que vem.
Em alguns casos, o valor é superior ao preço considerado no imposto do ano anterior, o que vai contra a lógica de desvalorização do veículo no mercado.
Com a primeira data de vencimento prevista para o próximo dia 6, o imposto teve sua alíquota reajustada em 40% neste ano, indo de 2,5% para 3,5%.
Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), a estimativa de arrecadação para 2015 é de R$ 2,9 bilhões, considerando a frota de 4,3 milhões de veículos. O incremento na alíquota deve arrecadar R$ 700 milhões a mais para os cofres públicos.
O personal trainer Carlos Eduardo Gasperin enviou à Gazeta do Povo imagens de seus carnês de IPVA de 2013 e 2014, que mostram um aumento do valor venal do veículo de um ano para outro.
Gasperin disse que entrou em contato pelo telefone de atendimento da Sefa e também foi pessoalmente à Receita Estadual, mas, segundo ele, em nenhum dos casos os atendentes souberam explicar a origem do valor.
“Depois do aumento da alíquota, tem mais isso. As pessoas perdem duas vezes. Não importa se a diferença é de R$ 100 ou R$ 1 mil, o governo arrecada um dinheiro que simplesmente não é justo, e infelizmente poucos reclamam”, disse.
Dono de uma caminhonete cabine dupla, o coordenador de sustentabilidade ambiental Julio José Neto constatou que o valor venal usado no cálculo de seu IPVA é cerca de R$ 5 mil superior ao preço de um carro zero quilômetro do mesmo modelo e mais de 10% superior ao preço médio praticado pelo mercado.
“Se o valor de venda do meu carro fosse o que consta no IPVA, eu o venderia hoje mesmo”, brincou.
Para questionar o valor junto à Sefa, José Neto anexou ao protocolo diversas pesquisas de preço e a tabela nacional da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O caso está sob análise.
Tabelas
Segundo a secretaria, a causa de muitas reclamações é a diferença entre a tabela estadual e a tabela da Fipe. Além disso, como o mercado está em baixa, os valores atuais podem ser menores que os de setembro, quando foi levantado o valor para base de cálculo do imposto.
De acordo com o inspetor de arrecadação Alexandre Souza, o contribuinte pode utilizar a tabela Fipe como base, desde que considere outros critérios.
“A tabela para base do IPVA é de seis meses atrás e considera o ano de fabricação do veículo. Já a Fipe apresenta o valor atual com base no ano do modelo. São metodologias e períodos diferentes. Temos orientado para que façam a pesquisa no mesmo período de referência para ter um bom parâmetro.”
Souza lembra ainda que muitas vezes a pessoa compra o veículo com desconto e paga o primeiro IPVA com base no valor da nota, desta forma, no ano seguinte, quando a base de cálculo é a tabela estadual, é natural que o valor seja superior.
Como previsto em lei, serão revisados apenas os casos em que o valor do carro for superior à tabela Fipe nacional em mais de 10%.
Boleto do seguro obrigatório deve ser retirado pela internet
Desde 2014, o vencimento do DPVAT, seguro obrigatório para indenizar vítimas de acidentes, é pago nos mesmos prazos do IPVA, e não mais junto ao licenciamento do veículo.
Mas o contribuinte deve ficar atento, pois o boleto do DPVAT não é enviado junto com o imposto do veículo. Para efetuar o pagamento, é preciso imprimir o boleto pela internet ou ir até uma agência do Banco do Brasil munido do número do Renavam do veículo.
A opção de pagamento parcelado está disponível apenas para ônibus, micro-ônibus, motocicletas e vans usados. Para os demais veículos, o pagamento é feito somente à vista.
Em caso de não pagamento, o usuário fica descoberto do seguro e não recebe o Certificado de Registro do veículo.
Metade do valor arrecadado pelo DPVAT é direcionada para o pagamento de indenizações e administração das operações do seguro.
Os 50% restantes são repassados ao governo federal para investimento na saúde pública (45%) e na política nacional de trânsito (5%). (LS)
Automóveis de 16 montadoras apresentam falhas graves de segurança, segundo documento revelado pela equipe do senador americano Ed Markey
Depois do veredicto, montadoras se comprometeram a reforçar a segurança de seus dispositivos conectados(Divulgação/VEJA)
Quase todos os carros capazes de se conectar à internet são vulneráveis a ataques de hackers, que podem roubar dados pessoais ou assumir o controle do automóvel, alertou um documento revelado hoje pela equipe do senador democrata americano Ed Markey.
O levantamento analisou 16 empresas automobilísticas que atuam nos Estados Unidos: BMW, Chrysler, Ford, General Motors, Honda, Hyundai, Jaguar Land Rover, Mazda, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Nissan, Porsche, Subaru, Toyota, Volkswagen e Volvo.
Segundo o informe, os hackers podem acessar o veículo por meio de conexões sem fio Bluetooth, do assistente automotivo OnStar, de um vírus em um smartphone Android conectado ao veículo ou até mesmo de um CD infectado lido por um sistema de áudio do automóvel.
“Apesar de estarmos mais conectados do que nunca em nossos carros, nossos sistemas de informação têm muito pouca proteção”, afirmou Markey em comunicado.
O relatório ressaltou que, mesmo com estudos anteriores mostrando em 2013 e 2014 que os hackers poderiam tomar o controle de alguns carros conectados e fazer com que acelerassem ou freassem bruscamente, nenhuma medida foi tomada para acabar com essas vulnerabilidades.
Agora, diz o relatório, as montadoras se comprometeram a “fornecer proteções reforçadas das informações mais sensíveis”, que vão “além das adotadas em outros setores”.
Países sérios não exigem extintor em carros. Exatamente pela inutilidade. Mas, o Brasil não é sério e o lobby das fábricas de extintores e tantas outras baboseiras que o governo exige, com aprovação do Congresso, trabalham com afinco, pois tem muita gente levando grana nessa jogada.
Alguém lembra ainda do tal “kit de primeiros socorros” que virou obrigatório para os automóveis e, depois de muitos espertinhos ganharem muito dinheiro, foi decidido que não era mais necessário ?
Pois é. Vejam neste vídeo postado no Facebook uma matéria sobre os novos extintores que serão exigidos a partir de 1º de Abril de 2015.