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Cristã norte-coreana morre em prisão, mas testemunho impacta policiais
Campos de detenção são duros com cristãos na Coreia do Norte. Foto: internet
Younghee é uma cristã da Coreia do Norte que plantou uma igreja subterrânea, neste regime que proíbe o Cristianismo.
Em abril de 2019 ela se tornou uma mártir do Evangelho numa das principais prisões em que os cristãos são confinados.
Ela ficou presa em um dos campos mais duros com cristãos, inclusive, aqueles que tentam escapar, são jogados a cães famintos.
A igreja subterrânea criada pela irmã Younghee chegou a reunir muitos membros, o que fez com que a congregação se tornasse um alvo do duro governo norte-coreano.
Após a prisão, a família da irmã perdeu contato e após meses descobriu o campo de prisão que ela vinha sendo mantida.
Ao chegarem ao local, os responsáveis pela unidade prisional informaram que ela tinha morrido três meses antes e que seu corpo havia sido cremado.
Mas lá, algo diferente aconteceu. Um dos oficiais do alto escalão viu uma das filhas da fiel cristã e disse: “Você se parece com sua mãe. Nunca vi uma mulher tão forte e honesta como ela. Disse a ela que era só negar a fé e estaria livre, mas ela jamais o fez. Ela era forte em sua fé.
A prisão inteira sabia que era cristã porque compartilhava sua comida e outras necessidades básicas com outros prisioneiros. Ela estava sempre confortando aqueles que estavam sozinhos e angustiados.
Ela tinha o rosto de alguém que vive em um mundo diferente. Embora seja difícil viver neste mundo, você deve viver como sua mãe. Younghee era uma verdadeira crente”, afirmou.
O alto funcionário disse ainda que diminuiu a carga de trabalho de Younghee pouco antes de sua morte, porque seu corpo estava muito fraco.