Nas eleições que se avizinham (menos de três meses) a gigantesca dificuldade que incomoda os candidatos é a grande rejeição da população em relação à classe política. E com razão, é bom que se frise.
Afinal, tamanhos foram os atos de corrupção, nepotismo, regalias e descaso com os interesses do povo brasileiro. Um dia o caldo ia entornar. E tudo vai desembocar nas próximas eleições.
Claro que muitos bons políticos estarão imunes à esta apatia do eleitorado, pois mostraram trabalho, competência e retidão no cumprimento dos seus mandatos.
Mas, no geral, a coisa está difícil para quase todos. Convencer o eleitor a sair de casa e ir às urnas é tarefa hercúlea.
Aliás, o que mais se comenta é o percentual de abstenções, branco e nulos em Outubro próximo.
Como estudioso da matéria e analista político há anos, resolvi verificar, numa pesquisa bem ampla, como andam as campanhas de alguns nomes que se apresentam para a população eleitora (todos seria impossível).
Tentei excluir os pertencentes aos clãs políticos, verdadeiro rodizio em família, muito conhecidos em nosso Estado. E haja clãs !
Confesso que me surpreendi com alguns nomes. Alguns, em particular e um, em especial.
É sobre ele que farei algumas observações. Antes de revelar seu nome, alerto que não o conheço pessoalmente e somente o acompanhei à distância.
Não faz parte de nenhuma família poderosa e abastada do Paraná. É relativamente curta sua carreira política. Menos de 10 anos.
Estou falando do Deputado Federal pelo PMDB/PR, Sérgio Souza. Nascido em Ivaiporã, é advogado e sua lide política iniciou em 2010, quando foi suplente de Gleisi Hoffmann, eleita senadora naquelas eleições.
Quis o destino que Gleisi fossa escolhida pela presidente Dilma, como sua chefe da Casa Civil em Junho de 2011.
Começava, então, agora para valer, a carreira política de Sérgio Souza. Assumiu a sua cadeira no Senado Federal em 14 de junho de 2011.
Em 2014, agora em carreira solo, candidatou-se a deputado federal e elegeu-se com expressiva votação de 77.699 votos. Nada mal para uma primeira eleição, sem contar que uma vaga na Câmara Federal é sempre muito difícil.
Este ano está terminando seu mandato e é pré-candidato à reeleição. A pergunta que surge nesta hora é: Vai conseguir?
Bom, neste seu mandato, percebe-se, pela pesquisa que fiz, que Sérgio Souza trabalhou com afinco e muito fôlego, para conseguir resolver demandas e, principalmente, trazer recursos para prefeituras de municípios cujos eleitores elegeram-no em 2014.
Cidades do Vale do Ivaí e as lindeiras à Usina de Itaipu, enfim, no Oeste do Paraná, com certeza, foram muito bem representadas nestes últimos quatro anos.
E, por isso, Sérgio Souza, tem ótimos resultados a apresentar no seu extenso relatório de conquistas para população destas cidades.
Então, respondendo a pergunta acima, digo, sem exercício de futurologia ou bola de cristal, mas sim baseado em atos e fatos, que Sérgio Souza será reeleito. E mais. Com uma expressiva votação, superior, sem dúvida, à de 2014.
Assista um vídeo de Sérgio Souza, festejando a maior vitória dos últimos anos da Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados (AMUSUH) que foi garantir o aumento da Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos e dos Royalties de Itaipu destinados aos municípios.
Foram as terras municipais as alagadas para a construção das represas e portanto é mais do que justo destinar a maior parte da Compensação para as prefeituras.
É nas cidades que as pessoas moram e é para lá que devem ir a maior parte dos recursos como prevê a lei 13.661 de oito de maio de 2018.
Aumentar de 45% para 65 % a CFURH municipal é fazer justiça econômica e social com os 729 municípios sedes de usinas e alagados.
No Paraná são 84 municípios atingidos.