A vida, depois de certa idade, acrescenta em nós valores que nem percebemos. Perdemos, também, alguns impulsos, vontades e aspirações. Contudo o amor entre mãe e filho, posso assegurar, por experiência, não fenece, não murcha e, muito menos, diminui.
Ao contrário, tudo, neste terno relacionamento, vive-se com mais intensidade e energia. Dentro das nossas medidas que a idade nos impõe, é claro.
Hoje, neste 24 de Dezembro, comemorei os 88 anos de Dona Mônica, esta, que por obra do Ser Supremo, é minha mãe e, tão importante como, vovó dos meus filhos.
A foto acima é de hoje à tarde, na festa que aconteceu no recanto dos idosos, local tranquilo e sereno, que se tornou o lar de Mônica, já há mais de 2 anos e meio.
Foi emocionante e ao mesmo tempo a constatação de que quem viveu uma vida dedicada aos mais pobres e necessitados, caso de Mônica, merece um final de vida pleno de paz e tranquilidade.
O sorriso espontâneo, na foto, é a prova de que, mesmo sem a visita de alguns sobrinhos e afilhados indiferentes, que acham que nunca envelhecerão, Mônica está repleta de carinho e amor dos que no recanto trabalham e dos companheiros de aconchego naquele mesmo local.
Vida longa, Mônica, pois você tem o indispensável que é a alegria de viver e a fé no seu Deus, Todo Poderoso a quem invoca em suas constantes orações.
Seu olhar sereno, além de me emocionar ao contemplá-lo, traz-me a lembrança da sua vida dedicada à família, suas dificuldades e sacrifícios pessoais por tantas pessoas.
Mas, o que mais me impressiona nesta minha mãe Mônica maravilhosa é a facilidade para perdoar, virtude de uma verdadeira cristã.
Espero, um dia, conseguir perdoar, principalmente, os ingratos. Os exemplos dela haverão de me ajudar.
Mais 88 anos, Mônica !!!