Representantes do G5 da chapa de oposição Coxa Maior no bate-papo com torcedores na noite desta terça-feira (2/12) no Comitê de campanha, Ricardo Guerra e Ernesto Pedroso falaram por mais de duas horas sobre o projeto de reestruturação do Coritiba e os planos para o time.
Em uma ótima dobradinha, Guerra expôs as ideias administrativas, enquanto Pedroso abordou temas relativos ao futebol. Como na segunda-feira, cerca de 80 pessoas foram ao Comitê participar da conversa.
Na transmissão ao vivo pelo Twitter, o número de acessos saltou para 308, dobrando em relação ao dia anterior.
Os dois empresários de sucesso, que inclusive já patrocinaram o clube através de seus empreendimentos, explicaram que o primeiro ano será de retomada.
“Se formos eleitos, encontraremos terra arrasada. Mas esse grupo tem muita vontade e competência. É como em uma empresa. Se você chega e encontra uma estrutura arcaica, não vai ser líder do mercado de uma hora para outra. Mas com planejamento as coisas passam a dar certo”, comparou Guerra, garantindo uma equipe competitiva desde o primeiro momento.
Pedroso projeta um time para “recuperar a hegemonia estadual e fazer boa campanha no Brasileiro em 2015” e “capaz de grandes conquistas” daí em diante.
“Vitórias temos obrigação de ter sempre, porque o Coritiba é um time vitorioso. Esse grupo de pessoas que reunimos me leva a acreditar que possamos fazer uma gestão profícua e prometer a vocês títulos maiores em dois anos”, afirmou.
Para sustentar a afirmação de que é possível gastar menos e ter uma equipe melhor, ele lembrou dos times que montou como vice-presidente de futebol entre 2010 e 2012 – três vezes campeão paranaense, campeão da Série B e duas vice da Copa do Brasil –, antes de deixar o clube em julho de 2012 por divergências com a gestão atual.
“Podem ter certeza que teremos um grande elenco, mais barato que o de hoje, competitivo e com qualidade técnica”, disse aos torcedores.
Guerra não só concordou, como apontou a necessidade de bons resultados como chave para execução do projeto.
“Temos convicção de que podemos dobrar o número de sócios. Mas é preciso time forte para encher o estádio. Nas ações de marketing, patrocínios, a mesma coisa”, listou.
Eles chamaram para ajudar a responder perguntas da plateia os componentes da chapa candidata ao Conselho Deliberativo, Paulo Thomaz de Aquino, que sucedeu Pedroso como vice-presidente de futebol e em junho deste ano também saiu por discordar da atual gestão, e Pierre Boulos, especialista em categorias de base.
Gestão
Outro tema marcante no bate-papo foi a transparência, compromisso número 1 de campanha da Chapa Coxa Maior.
“Quem não deve não teme e não tem motivo para impedir o acesso dos associados aos dados financeiros. Vamos levar isso até eles através de um portal”, disse Guerra.
“Todo jogador que trouxermos vocês saberão quanto custou, como veio e porque veio”, endossou Pedroso.
Auditorias nos números e processos do clube também estão na agenda. “Teremos uma interna e uma grande companhia fazendo de forma externa. Com todas as informações publicadas no portal”, adiantou Guerra.
Ele também apontou a necessidade de reavaliar e padronizar contratos, a relação pouco vantajosa com a atual empresa fornecedora de material esportivo e a urgência de investir em estrutura.
“O CT, por exemplo, tem uma sala de fisioterapia no segundo andar. É preciso que jogadores que às vezes valem milhões sejam carregados para lá quando estão machucados”, exemplificou.
Programação
As conversas entre membros do G5 da Coxa Maior e torcedores prosseguem todos os dias até o final da semana, sempre às 19h30, no Comitê de campanha (Rua Itupava, número 1.829).
Também há a opção de acompanhar os debates pelo Twitter (twitter.com/coxamaior). Os primeiros a chegar ganham camisetas da chapa.
Assessoria de Comunicação da Chapa Coxa Maior