Site do Senador Roberto Requião
O senador Roberto Requião disse nesta segunda-feira, 28, em discurso no plenário, que a reforma política que uma comissão especial do Senado está discutindo pode representar uma regressão na história da democracia, caso adote o voto em lista, sem a individualização da escolha, e o chamado “distritão”, com a eliminação do voto proporcional.
O voto em lista preparada pela burocracia partidária, forçando uma opção sem personalizar o escolhido, comparou Requião, é o mesmo que imaginar uma França sem Napoleão, uma Rússia sem Lênin, Stalin ou Trotski ou Cuba sem Fidel e Che Guevara.
Quanto à instituição do voto majoritário nas eleições parlamentares, o senador apontou o perigo da eliminação de tendências, de correntes ideológicas, de pensamentos políticos divergentes, que o voto proporcional favorece.
Requião deu um exemplo: concorrendo por Minas Gerais, em uma hipotética eleição para deputado federal, o ex-presidente Itamar Franco teria uma votação estrondosa, mas seria o único eleito de sua tendência, enfraquecendo-a, em conseqüência.
O senador paranaense voltou a defender a sua proposta de lista mista, parte fechada e parte aberta, sendo que a proporcionalidade seria garantida pelo voto na lista fechada, um voto, segundo ele, programático.
30 de março de 2011
O velho não passa de um hipócrita, sabe que não se elege nem pra síndico de prédio, e quer dar lição da moral na gente? Por que não propõe o voto facultativo? Isto sim é democracia, vota só quem quer. E por que o voto distrital não é bom? Não é bom porque picaretas como ele não se elegeriam nunca mais. E a fidelidade partidária como fica? E a Lei da Ficha Limpa continua letra morta? Chega de hipocrisia mentiras, queremos uma democracia verdadeira, não esta empulhação que está aí. ACarlos