O REAÇA / YOU TUBE
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DIÁRIO DO BRASIL – (Patrícia Carvalho | de Curitiba para o DB)
Ao menos nesta postagem, não vamos fazer juízo de valores entre entre Jair Bolsonaro e Gustavo Bebianno.
Ouça atentamente o que diz o deputado federal Bibo Nunes, eleito pelo PSL/RS, e tire suas próprias conclusões sobre o ‘laranjal’ do PSL.
PS: Carmen Flores, citada no vídeo pelo deputado, é ex-presidente do PSL no Rio Grande do Sul.
BLOG DO ZÉ BETO
Por Dirceu Pio
Alguém precisa dizer ao vereador Carlos Bolsonaro que para completar a limpeza que ele iniciou ainda faltam pelo menos dois marmanjos, que precisam ser afastados do pai com urgência – o “empresário” Paulo Marinho, suplente do senador Flávio Bolsonaro e o “diplomata” Marcos Troyjo, atual secretário especial de comércio exterior e assuntos internacionais do Ministério da Economia…
Gustavo Bebiano, Paulo Marinho e Marcos Troyjo são crias legítimas do mais nefasto empresário brasileiro, o baiano Nelson Tanure, um homem para lá de perverso….
Tanure e seu colega German Edromovich são conhecidos no mercado empresarial brasileiro como “urubus” – deixam-se atrair pelo cheiro da carniça exalado pelas empresas insolventes e atacam os despojos com a crueldade dos homens absolutamente sem coração…
O trio é também muito amigo, sabe de quem ? … do inefável José Dirceu, que há pouco tempo, todo alegrinho,disse que voltaria ao poder, sem ganhar as eleições…que ninguém o subestime: se Bebiano caiu, ele tem no poder seus outros dois amigos, Marinho e Troyjo, tudo farinha do mesmo saco…
AMIZADE ANTIGA
Marinho é amigo de Bebiano há mais de 30 anos…trabalharam juntos nos anos 2000 no Jornal do Brasil, quando este era comandado por Nelson Tanure. Marinho era o vice-presidente e Bebiano o diretor jurídico.
Chamado de “urubuzinho”, Troyjo apareceria no ninho algum tempo depois (2004), já transformado no homem da maior confiança de Tanure no comando do jornal Gazeta Mercantil, uma empresa em ruínas que eles acabaram de enterrar depois de embolsar mais de 500 milhões em dez anos de operação selvagem…
Tanure e seus aliados, hoje empoleirados no governo, deveriam estar presos por trabalho escravo…
Inacreditável que o presidente Jair Bolsonaro ainda não tenha se dado conta de como pode ser perniciosa sua relação com Paulo Marinho…ele já foi sócio de Nelson Tanure em vários empreendimentos…depois, brigaram …
Com ajuda do impoluto Ricardo Boechat, Marinho detonou Daniel Dantas, o dono do Oportunity, para favorecer Nelson Tanure na disputa do controle acionário da telefônica canadense TIW…
Foi Gustavo Bebiano quem introduziu Marinho no clã de Bolsonaro….
E ele começou a nadar de braçada nas esferas de poder…cedeu sua mansão no Jardim Botânico (RJ) para gravação de programas do PSL e começou a frequentar a casa do presidente no RJ, sempre solícito como agem os grandes puxa-sacos…
Seu filho, André Marinho, é presidente do braço jovem do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), criado em 2003 por João Doria, governador de São Paulo.
Foi André quem traduziu a primeira conversa de Bolsonaro com o presidente americano, Donald Trump.
E assim segue o baile…não será de espantar que Zé Dirceu, agindo nos bastidores dos bastidores — como ele gosta – recupere parte do poder que já teve, se é que já não recuperou…e que Nelson Tanure volte a frequentar os porões do poder em Brasília sem pagar o seu enorme passivo trabalhista
A menos que o pit-bull Carlos entre novamente em cena para estragar a festa…
E eu torço para que ele o faça..
GAZETA DO POVO
Enquanto terminava seu período de recuperação após uma cirurgia, e às vésperas de entregar dois projetos cruciais que podem ser o primeiro legado de seu governo – a reforma da Previdência e os projetos anticrime –, o presidente Jair Bolsonaro teve de lidar com um outro problema: o seu ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, exonerado nesta segunda-feira.
Todo o episódio envolvendo o ministro, no entanto, poderia ter sido resolvido de maneira muito mais serena, mostrando que o processo de aprendizado dos novos ocupantes do Planalto ainda está em curso, mas precisa estar terminado logo, já que batalhas muito maiores se aproximam.
A controvérsia que levou à queda de Bebianno começou no início do mês, quando duas reportagens do jornal Folha de S.Paulo apontaram para situações envolvendo supostas candidatas laranjas, lançadas apenas para cumprir regras de repasse do Fundo Partidário – aliás, mais um argumento para o fim deste absurdo, ao lado do megafundo eleitoral – em Minas Gerais e Pernambuco.
Uma dessas candidatas, que não passou dos 300 votos, recebeu R$ 400 mil em recursos públicos repassados ao PSL, mais que vários outros candidatos da legenda, incluindo deputados eleitos com votações expressivas.
Naquela época, Bebianno era o presidente do PSL – ele foi o responsável pela ida de Bolsonaro para o partido e trabalhou como seu coordenador de campanha.
Mas a relação entre presidente e ministro só azedou dias depois das reportagens.
Bebianno disse ao jornal O Globo que não havia crise nenhuma dentro do governo, e que tinha conversado com Bolsonaro três vezes no dia 12 de fevereiro, quando o presidente ainda estava internado em São Paulo.
Um dos filhos de Bolsonaro, Carlos, que é vereador no Rio de Janeiro, usou o Twitter para afirmar que Bebianno havia mentido, e que ministro e presidente não tinham conversado sobre o escândalo do laranjal.
A divulgação de áudios de conversas entre ministro e presidente, ocorrida nesta terça-feira, já depois da exoneração, mostrou que ambos tinham razão: como Bebianno havia alegado, ele havia, sim, falado com o presidente; como Carlos havia dito, o caso dos laranjas não estava entre os temas tratados.
Os áudios mostram outros motivos de desavença, como o cancelamento de uma viagem de ministros à Amazônia e uma reunião marcada por Bebianno com um executivo da TV Globo.
Ainda que Carlos tenha publicado suas mensagens no Twitter em uma tentativa de impedir que o escândalo do laranjal acabasse caindo no colo de Bolsonaro, a interferência do filho, feita publicamente, de forma açodada e desnecessária, criou uma saia justa para o presidente.
O equívoco de Bolsonaro foi ter tomado partido publicamente em favor do filho, retuitando as mensagens de Carlos na noite do dia 13, quando já havia recebido alta, em vez de chamar todas as partes envolvidas para uma conversa franca, mas reservada.
Isso queimou os navios e criou uma situação praticamente sem retorno, que teve seu desfecho na segunda-feira, com o anúncio da exoneração e a divulgação, pelo Planalto, de um vídeo em que Bolsonaro usa termos amistosos e até bastante elogiosos para se referir a Bebianno.
Com o caso Bebianno encerrado – ao menos, é o que se espera –, ficam algumas perguntas.
Uma delas trata de questão antiga, mas ainda não resolvida: o papel e a influência dos filhos de Bolsonaro no governo.
Agora que o presidente deixou o hospital, e à medida que sua saúde vai melhorando, esperamos que ele retome o protagonismo e deixe claro aos filhos que eles não têm passe livre para fazer o que bem entendem (muito menos fritar ministros em público), e não podem criar obstáculos e distrações ao governo com suas atitudes.
Outro fio solto está no caso propriamente dito dos laranjas. Ainda que as denúncias tenham sido relegadas a um papel secundário na queda de Bebianno, elas atingem em cheio outro ministro, o do Turismo, que segue confortável no cargo.
Marcelo Álvaro Antônio era o presidente do diretório mineiro do PSL em 2018 e, por isso, era o responsável pelos repasses do Fundo Partidário em Minas Gerais.
Em poucos dias, o governo precisará concentrar suas forças para levar adiante algumas das plataformas para as quais foi eleito: a saúde fiscal do país e o combate à criminalidade.
É nisso que Bolsonaro precisa se empenhar agora, com uma liderança que corresponda às expectativas que os brasileiros manifestaram quando lhe deram seu voto.
Que seu entorno não continue a lhe criar empecilhos.