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Covid-19: países que distribuem ivermectina têm menos mortes e casos confirmados
Na última terça-feira (5/1), o presidente Jair Bolsonaro divulgou um estudo do programa African Programme for Onchocerciasis Control (em tradução livre, Programa Africano de Controle da Oncocercose), no qual aponta que países que distribuem ivermectina têm menos mortes e casos confirmados de Covid-19.
Conforme informou a Revista Oeste, a iniciativa do programa é da Organização Mundial da Saúde (OMS) e tem como proposta a distribuição de ivermectina focado no combate de verminoses – 19 países participam do programa.
Os dados da OMS — quando cruzados com a estimava populacional para esses países, feito pela Organização das Nações Unidas — mostram que, até o momento, as mortes relacionadas com a pandemia nesse grupo estão na razão de 12 para cada milhão de habitantes e o número de casos confirmados na mesma proporção não chega a 700.
Ao mesmo tempo, a Bélgica, país europeu que não distribui o remédio, já registrou, para cada milhão de pessoas, 1.706 mortos e 56 mil doentes relacionados com a covid-19.
O cenário mais animador aparece em Burundi: o país tem 11,8 milhões de habitantes e, por milhão, registrou 71 contaminações e 0,2 morte — em toda a população, esses números chegam a 842 e 2, respectivamente.
A pior situação ficou para a Guiné Equatorial: a nação tem 1,4 milhão de residentes e, por milhão, foram 61 mortes e 3.763 contaminações — no total, 86 mortos em 5.279 casos confirmados.
Os participantes do programa são Angola, Burundi, Camarões, Chade, Congo, Etiópia, Gabão, Guiné Equatorial, Libéria, Malawi, Moçambique, Nigéria, Quênia, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, República Unida da Tanzânia, Ruanda, Sudão e Uganda.