ASSESSORIA DE IMPRENSA/OSNI GOMES
Depois de mais de três horas de debates entre representantes das Organizações Não Governamentais – ONGs e
segmentos da Pesquisa Científica que utilizam animais no Paraná, o deputado estadual Marcelo Rangel anunciou que vai apresentar um Projeto de Emenda Constitucional – PEC, a fim de regular e exigir melhor fiscalização para estas práticas.
Isso significa uma mudança na Constituição do Estado do Paraná, deliberada apenas pela Assembleia Legislativa e que independe de sansão do governador.
“Nossa verdadeira intenção é que os pesquisadores busquem meios alternativos e evitem os testes repetitivos, principalmente aqueles exercem qualquer tipo de crueldade contra os animais”, defendeu o deputado.
A polêmica questão ouviu durante quase toda a manhã de hoje (29/11), veterinários, professores universitários, zootecnistas, biólogos e cientistas, bem como representantes das entidades de defesa dos animais para se chegar a um bom termo.
Todo o estudo que agora se desenvolve partiu da denúncia de maus tratos que vinham sendo praticados contra cães da raça Beagles, por estudantes de Implantodontia da Universidade Estadual de Maringá e que foram impedidos de continuar suas pesquisas por uma Ação Civil Pública, movida pela Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil.
Segue o debate
“O encontro desta manhã foi extremamente positivo, mas vamos continuar discutindo o tema com a sociedade paranaense em novas audiências”, frisou o deputado que já tem um documento assinado por 53 parlamentares estaduais do Paraná, que lhe dão autorização para ele elaborar um Projeto de Emenda Constitucional e tentar resolver o assunto.
“Precisamos de uma ampla divulgação nas escolas do Paraná sobre este tema, garantindo a objeção de consciência para os estudantes que não quiserem conviver em seus cursos, com disciplinas que os obriguem a trabalhar com animais nas pesquisas”, frisou o deputado.
Rangel pretende também enviar requerimentos às universidades estaduais e aos órgãos representativos das pesquisas, questionando sobre os gastos públicos, quantas e quais espécies de animais são utilizadas e a média dos resultados efetivos alcançados pelas pesquisas.
Defende ainda que os conselhos de ética tenham a participação proporcional das representações populares e de profissionais da pesquisa, bem como se crie no Paraná um órgão de fiscalização que exerça com total rigidez no controle dos procedimentos.
O deputado deseja que a futura legislação defina o que é crueldade, termo que é hoje bastante utilizado, mas que não está detalhado na Lei Arouca, de cunho nacional, e nem mesmo nos dispositivos legais que fazem parte da Constituição do Paraná.
“Com todas estas informações e um debate amplo e democrático vamos propor, com o aval da unanimidade dos deputados do Paraná, um Projeto de Emenda Constitucional, regulamentado por lei complementar, que sirva de exemplo como a primeira lei no Brasil a dar amplo direito de proteção aos animais”, frisou o deputado.
30 de novembro de 2011
OS ESTUDANTES DE MEDICINA ENTUBAM CACHORROS E OPERAM SEM ANESTESIA.
ISSO PARA QUE POSSAM APRENDER, SEM USAR HUMANOS. É COMUM , NAS FACULDADES DE MEDICINA EM CURITIBA , OUVIR BICHOS CHORANDO OU GRITANDO POR CONTA DOS ESTUDOS .
QUE ISSO SEJA MELHOR FISCALIZADO E NÃO SE PERMITA COLOCAR OS ANIMAIS EM SOFRIMENTO POR FALTA DE CADÁVERES OU BONECOS.
QUEM GOSTA DE ANIMAIS QUE SE MANIFESTE A FAVOR DELES, POIS ESSAS PEQUENAS CRIATURAS , SÃO INDEFESAS E NÃO PODEM SERVIR DE COBAIAS.